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Rabinado do Rio
הרב הראשי ואב''ד ריא דע זשאניר
1. Bereshit No início...
B’SD
BERESHIT
Resumo da Parashá Bereshit
D’us criou o mundo em seis dias, no sétimo dia é Shabat. Ele colocou Adam, o primeiro homem, e sua mulher, Chava, no Gan Eden e proibiu-os de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Eles desobedeceram e foram expulsos do Gan Eden. Eles têm filhos, Abel e Caim, mas este último mata seu irmão. Os homens começam então a povoar a terra. Nasce Noach.
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Resumo da Parashá:
D’us criou o mundo em seis dias, no sétimo Ele parou de criar: é Shabat. Ele colocou Adam, o primeiro homem, e sua mulher, Chava, no Gan Eden e proibiu-os de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Eles desobedeceram e foram expulsos do Gan Eden. Eles têm filhos, Abel e Caim, mas este último mata seu irmão. Os homens começam então a povoar a terra. Nasce Noach.
A parashá nos conta que D’us proibiu Adam de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
O midrash explica que este mandamento foi dado a Adam na sexta feira à tarde e que só se aplicava até o Shabat. Logo depois, ele teria o direito de comer este fruto. Isto quer dizer que seria proibido por cerca de três horas.
Quer dizer que Adam não conseguiu se segurar e não obedeceu a ordem de D’us.
Impõe-se uma pergunta: como é possível que Adam, criado por D’us, Ele mesmo, não tenha podido deixar de comer este fruto por apenas três horas?
É que existe dentro de cada um Ietser Hará, uma inclinação para o mal, que leva a desobedecer a D’us, a não cumprir uma mitsvá e a cometer uma falta. Quanto mais importante a mitsvá, mais esforços ele faria para que ela não fosse respeitada.
Cada um pode senti-lo: algumas vezes há uma mitsva muito fácil a ser feita e entretanto o Ietser Hará nos impede respeitá-la. Se vê que ela deve ser muito importante para a alma deste judeu. É por isso que o Ietser Hará faz tudo o que pode para importuná-lo.
É o que aconteceu com Adam. A proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal era verdadeiramente muito fácil de ser respeitada mas, como era muito importante, o Ietser Hará fez tudo para que Adam se deixe tentar.
Isto nos ensina alguma coisa. Um judeu não deve nunca dizer: “esta mitsvá é importante, vou cuidar dela; mas aquela não o é, não vou cumpri-la com todos os detalhes”. Às vezes, é justamente uma mitsva que nos parece pequena que é, na realidade, muito importante e, não a respeitamos, isso pode levar a coisas muito graves.
Devemos cumprir todas as mitsvot que D’us nos deu, tanto quanto possível, sem fazer nenhuma diferença entre elas.
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O APELO ETERNO DE D’US
(Fonte: Licutei Sichot, Vol I, p.p. 73-74)
Em 1778 o santo Rebe Schneur-Zalman de Liadi, autor do tania e do Shulchan Aruch, foi preso sob a falsa acusação de ter fomentado uma rebelião contra o Tsar da Rússia. Ele foi também acusado de espalhar idéias subversivas ao ensinar o modo de vida chassídico de Chabad (do qual era o fundador). Ele foi colocado no segredo de uma prisão de São Petersburgo (hoje Leningrado), na época a capital da Rússia, esperando as conclusões da investigação. Os altos funcionários que se ocuparam dos interrogatórios aos quais o Rebe Zatsal foi submetido ficaram profundamente impressionados pela nobreza da sua atitude e pela sua grande sabedoria. O que foi mais impressionado por esse contato foi, sem dúvida, o diretor da prisão que, mais que os outros, tinha a ocasião de ver o ilustre prisioneiro na sua célula e conversar com ele. Era um homem de uma grande devoção, leitor assíduo da Bíblia que ele conhecia bem. Um dia ele disse ao Rebe Schneur Zalman:
- “Tenho uma pergunta a lhe fazer que não tem nada a ver com a investigação. E o senhor não tem nenhuma obrigação de respondê-la. Desejo, entretanto, que responda à mesma. É uma coisa relativa à Bíblia.
- Se puder satisfazê-lo, o farei com prazer respondeu o Rebe Schneur Zalman. Qual é a pergunta?
- Bem, está escrito na Bíblia que D’us disse a Adam quando este se escondeu nas árvores do Jardim do Éden: “Onde estás?” Com respeito a isso esta é minha pergunta: Por que D’us faz esta pergunta a Adam? Ele sabia com certeza onde ele estava.
Como resposta, o Rebe perguntou ao diretor da prisão:
- O senhor acha que a Torá é eterna e que sua mensagem para a humanidade é também eterna em qualquer lugar e todos os tempos?
- Com certeza, respondeu o outro; acredito profundamente que a verdade do Livro e eterna.
- Melhor assim. Este é então o significado da passagem bíblica: D’us faz sempre ouvir a sua voz ao homem perguntando-lhe: “Onde estás?” É o chamado do Eterno incitando o homem a entrar nele mesmo e a meditar. De onde ele vem? Para onde ele vai? o que cumpriu durante sua vida? O senhor vê, D’us outorga um certo número de anos a cada indivíduo sobre esta terra. Este deve cumprir todo dia alguma coisa útil; os dias e os anos passando, o homem deve dar regularmente uma olhada para trás e fazer, por assim dizer, o inventário do que ele cumpriu com respeito aos seus deveres frente ao Criador e frente ao próximo. O senhor, por exemplo, que tem .... anos (aqui o Rebe disse a idade exata do seu interlocutor admirado), o senhor já se perguntou alguma vez que boas ações fez no curso de sua vida? “Onde está?” é o chamado eterno de D’us. O homem que pensa ouve este chamado diante dele, E ouve esta voz particularmente após ter cometido o pecado de desobedecer a D’us, como o primeiro homem o ouviu após o seu pecado. E se ele não abafa esta voz, ele vai fazer esforços para melhorar e ser digno do nome de homem.
- Permita-me felicitá-lo, exclamou o diretor da prisão quando o Rebe concluiu sua explicação.
Mais tarde, no seu relatório ao Tsar, o diretor louvou a profunda erudição e a grande sabedoria do Rebe Schneur Zalman, o que contribuiu grandemente para sua liberação com a permissão de continuar a espalhar suas idéias e sua doutrina chassídica.
por apenas três horas?
A parashá nos conta que D’us proibiu Adam de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
O midrash explica que este mandamento foi dado a Adam na sexta feira à tarde e que só se aplicava até o Shabat. Logo depois, ele teria o direito de comer este fruto. Isto quer dizer que seria proibido por cerca de três horas.
Quer dizer que Adam não conseguiu se segurar e não obedeceu a ordem de D’us.
Impõe-se uma pergunta: como é possível que Adam, criado por D’us, Ele mesmo, não tenha podido deixar de comer este fruto por apenas três horas?
É que existe dentro de cada um Ietser Hará, uma inclinação para o mal, que leva a desobedecer a D’us, a não cumprir uma mitsvá e a cometer uma transgressão. Quanto mais importante a mitsvá, mais esforços ele faria para que ela não fosse respeitada.
Cada um pode senti-lo: algumas vezes há uma mitsva muito fácil a ser feita e entretanto o Ietser Hará nos impede respeitá-la. Se vê que ela deve ser muito importante para a alma deste judeu. É por isso que o Ietser Hará faz tudo o que pode para importuná-lo.
É o que aconteceu com Adam. A proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal era verdadeiramente muito fácil de ser respeitada mas, como era muito importante, o Ietser Hará fez tudo para que Adam se deixe tentar.
Isto nos ensina alguma coisa. Um judeu não deve nunca dizer: “esta mitsvá é importante, vou cuidar dela; mas aquela não o é, não vou cumpri-la com todos os detalhes”. Às vezes, é justamente uma mitsva que nos parece pequena, ou sem importância, que é, na realidade, muito importante e, não a respeitamos, isso pode levar a coisas muito graves.
Devemos cumprir todas as mitsvot que D’us nos deu, tanto quanto possível, sem fazer nenhuma diferença entre elas.