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Do dia 17 de Tamuz até 9 de Menahem-Av

Do dia 17 de Tamuz até 9 de Menahem-Av 3 SEMANAS APERTADAS “Dentro do Estreito”, Também conhecido como "as três semanas", bein hametzarim se refere ao período entre Shivah Asar BeTammuz e Tishah B'Av, Do dia 17 de Tamuz, dia de jejum, quando os inimigo de Israel iniciaram uma brecha em Jerusalem, até 9 de Menahem-Av, dia de jejum de 26 horas, quando o Templo de Jerusalém foi destruído. Durante esse período de três semanas, reduzimos todo tipo de festas e manifestações de alegrias, não tem casamentos e estudamos com felicidade e ansiedade as leis referentes ao Templo de Jerusalem, o santuário do deserto (Mishcan), o primeiro, segundo e o terceiro e ultimo e eterno Templo de Jerusalem com a vinda de Moshiach. Destruição / Construção A redenção está na pauta do dia Da mesma maneira que uma montanha tem sempre um lado escuro e outro cheio de luz, assim também é muito comum que o mundo ou o que encontramos no mesmo apresentem este tipo de ambivalência. O calendário judaico não escapa a esta regra. Estamos entrando no período “entre os limites”, as três semanas que separam o 17 de Tamuz, data da primeira brecha nas muralhas de Jerusalém, do 9 de Av, data da destruição do Templo. Os Sábios chamaram a atenção sobre a especial gravidade desses dias; é verdade, se trata, de fato, do início do nosso exílio e também, se assim se pode dizer, da Presença Pivina. Portanto é lógico que as manifestações de alegria fiquem mais tênues. Apesar disso, este período é marcado, sem dúvida, por uma espera essencial, a da chegada de Mashiach e a da Redenção, tão certo quanto que a destruição traz sempre a esperança de uma reconstrução maior; mas ninguém pode se satisfazer com uma atitude dessas, totalmente passiva. Como desde a criação do mundo, e com uma intensidade cada vez maior, é claro que a redenção é o que há de mais urgente no momento. Desde já, ao enfrentar-nos com um período que realça as dificuldades do exílio, devemos dirigir nosso olhar sobre o futuro, fazendo de modo com que este não seja apenas um sonho evanescente, como uma linha do horizonte que vai se afastando na medida em que vamos nos aproximando. Devemos AGIR para que da nossa esperança surja uma realidade concreta. No período em que entramos, há um meio que foi sempre a arma definitiva e nunca ultrapassada, dos nossos ancestrais: O ESTUDO. Relativo à descrição do Santuário edificado pelos judeus no deserto ou à do Templo, e na maneira como esses temas são detalhados, tanto na Torá escrita (Êxodo cap. 25) e no texto bíblico (Ezequiel) quanto no Talmud (Tratado Midot) e em Maimonides (Michné Torá - Hilchot Bet Habechirá): esse estudo tem o poder de CONSERTAR o que precisa ser feito. Não ensina o Talmud, que D’us considera aquele que estuda suas leis como se tivesse concretamente construído o Templo? É preciso não se enganar: esta forma de construção alegórica é importante. É a chave para a obra eterna, que a chegada de Mashiach muito em breve, finalmente abençoará.

Bein Hametsarim

Damos o nome de Bein Hametsarim (“entre os limites”) às três semanas que vão desde o jejum de 17 de Tamuz, que lembra a primeira brecha feita nas muralhas de Jerusalém, até 9 de Av, dia-aniversário da destruição do Beit Hamicdash, do Templo.

Após a destruição do primeiro Templo, D”us mostrou ao profeta Iechezquel (Ezequiel) como deveria se fazer a sua construção. Ele mandou-o ir e informar ao povo judeu.

Iechezquel disse a D’us: “Mestre do mundo, estamos ainda no exílio, na terra dos nossos inimigos e Tu me dizes para ir e ensinar aos judeus como deve ser feito o Templo? E eles podem, por acaso, construí-lo? Deixe-os até que saiam do exílio então eu irei falar com eles.”

D’us respondeu: “Por que Meus filhos estão no exílio, deveria se abandonar a construção do Beit Hamicdash? Estudá-lo na Torá é tão importante quanto construí-lo! Diga a eles para estudar como construi--lo; e para recompensá-los, considerarei que é como construi-lo”.

A construção do Beit Hamicdash não é nunca abandonada, mesmo durante o exílio. Quando os judeus estudam como era feito o Templo, na Torá, na Mishná (a Torá Oral) ou no Rambam (Maimônides), D’us considera que estão construindo-o!.

A Torá ensina: “Façam para Mim um Santuário e Eu residirei entre vocês”. Este mandamento é eterno, não pode nunca desaparecer, em nenhuma época. Quando se está no exílio, ele é respeitado estudando como está feito o Beit Hamicdash. Ao fazê-lo, não nos contentamos com a lembrança do Templo mas cumprimos o mandamento de construi-lo.

Durante as três semanas entre 17 de Tamuz e 9 de Av, o período em que o Templo foi destruído, fazemos todos os esforços para ocupar-nos com a sua construção, estudando o que a Torá nos ensina a este respeito:

- na Parashá Terumá e Tetsavé, com respeito a Mishcan, o Santuário,

- no livro de Iechezquel, com respeito ao terceiro Beit Hamicdash,

- no tratado de Midot, com respeito ao segundo Beit Hamicdash,

- no Rambam, que nos da as leis do Templo.

Ao estudar tudo isso, mereceremos ver o Beit Hamicdash reconstruído.

A esse respeito, quem vai construir o Beit Hamicdash?

O Rambam nós ensina que é um homem que o construirá, Mashiach.

Entretanto, o Midrash explica que é D’us, Ele mesmo, que o construirá e que ele descerá do céu todo construído.

Então quem é que vai finalmente construí-lo? Cada um uma parte!

Tudo o que o tratado Midot nos diz e que entendemos muito bem, é que o homem o construirá. Mas tudo que está descrito no livro de Iechezquel, que não entendemos muito bem, é que D’us é Quem o fará.

E já que D’us vai participar desta construção, o terceiro Beit Hamicdash não será nunca mais destruído, e existirá para sempre!

Do dia 17 de Tamuz até 9 de Menahem-Av
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