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Mãe Educadora
B’SD
MÃE JUDIA: Cuidado
A cultura e o estudo secular DESTROEM
O decreto do Faraó “toda criança que nasça vocês a jogaram no rio” existe espiritualmente em cada época e em todo lugar. Quando uma criança Judia vem ao mundo, a tradição de Israel quer que lhe seja oferecida de repente a melhor educação. Mas o Faraó, as idéias do meio ambiente, começam a surgir. Quando chegue o momento, esta criança deverá casar, atender as necessidades de uma família. É preciso então, desde a mais tenra idade, lhe dar uma instrução. É preciso jogá-la no “rio” do sucesso social. Mas o que vai acontecer então com a Torá e as Mitsvot? O Faraó vai então responder: Domingo, quando as lojas e os bancos estejam fechados! E na véspera, de noite se levará a criança ao cinema ou a outros lugares afastados do Judaísmo. No Domingo de manhã os pais dormirão até mais tarde. Não terá nenhuma importância para eles se a criança durante este período, freqüente um Talmud Torá. Lá ele aprenderá o Chumash, hebraico, músicas e danças, que importância tem isso? Com tal que tudo isto não impeça o sono material e o torpor espiritual... Depois, a partir de uma da tarde, a criança estará de novo frente à televisão ou no cinema ou com o baseball.
É assim que, ao querer ajudar a criança a fazer uma carreira, se arruina a sua vida espiritual. Esquece-se que a opulência material provém de uma ligação indefectível com D’us. Porque “Aquele que da a vida, isto é D’us, outorgará a subsistência”.
Aquela que assume o combate espiritual e educativo contra o Faraó é essencialmente a mãe judia. Ela suporta os ataques “amistosos” das suas “boas” vizinhas, que só procuram o bem dos seus filhos e que lhe dizem: “Como você pode mandar teu filho ao Cheder e à Ieshivá? Ali ele só vai estudar a Torá, que foi dada há três mil e quinhentos anos, num país desértico. Naquela época não tinha radio, telefone, nem um jornal pela manhã que se pode ler logo depois de falar o “Modé Ani”. As pessoas eram então fanáticas e clericais. Educavam então seus filhos do mesmo modo. Nós, vivemos no século vinte, num mundo moderno, temos o progresso técnico e a alta cultura. É preciso abandonar o arcaísmo!”
Às vezes o Faraó se revestirá de santidade e virá ver a mãe, com uma roupa de seda. Ele explicará: “Você não quer que teu filho seja rico e faça grandes donativos para Tsedacá, ajude Ieshivot? Para isso ele precisa ser educado, como John ou Mike”. Concretamente, crianças assim reservam suas subvenções ao próprio Faraó e se as mães enviam seus filhos para a escola pública e para o Talmud Torá de domingo pela manhã, as Ieshivot serão construídas para os anjos!
Concepções desta espécie emanam da má inclinação, que quer fazer desaparecer qualquer traço de Judaísmo. É com esta finalidade que se desejará dar à criança de cinco anos o desejo de seguir uma carreira. Para resistir a estes argumentos, a mãe deve meditar sobre o fato que D’us rege o mundo e se encontra no mesmo de forma efetiva, e atende ao seu marido e aos seus filhos. A partir disso, ela não será vítima das suas vizinhas, e mais do que isso, é ela que vai influenciá-las para que salvem seus filhos do Faraó. Deste modo serão criados milhares de crianças que irão muito em breve ao encontro de Mashiach. A maior parte do dia, o pai não está em casa e ele não tem, com freqüência, o tempo necessário para ocupar-se da educação das suas crianças. Portanto é à mãe que compete o papel de educar, de lutar contra o Faraó, de responder aos argumentos das vizinhas bem intencionadas. Sua fé e sua confiança lhe permitirão cumprir sua missão”. (Sicha do Rebe Shlita, 10 de Shvat de 5718).
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