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Rabinado do Rio
הרב הראשי ואב''ד ריא דע זשאניר
O que queriam de nós
O QUE QUERIAM DE NÓS.
PALAVRAS DE NOSSOS SÁBIOS COM RESPEITO A PURIM
PORQUE UM DECRETO DE EXTERMINAÇÃO CONTRA TODO O POVO JUDEU?
Porque os Judeus estavam ameaçados de extermínio nesta época?
* Porque tinham se prosternado diante da estátua de Nabucodonosor.
- Porque tinham participado da festança não casher de Assuero (Tratado Meguila).
- Porque tinham participado da festança casher de Assuero (Midrash).
Significa que era kosher, mas o clima, a intenção e o objetivo do banquete não eram kosher. Este banquete era uma armadilha.
A FESTANÇA DE ASSUERO (Achashverosh)
“No terceiro ano do seu reinado ele organizou uma festança”(Ester 1, 3). O terceiro ano em que se deteve a reconstrução do Templo(Beit Hamicdash) por sua culpa, como está dito: “Sob o reinado de Assuero, desde o princípio do seu reinado, foi enviada por escrito uma acusação contra os habitantes da Judéia e de Jerusalém”. (Ezra 4, 6) (Midrash Raba).
“E a rara magnificência da sua grandeza”(Ester 1, 4), isso nos ensina que Assuero revestiu a vestimenta do sumo sacerdote (Cohen Hagadol), da qual está escrito: “para a glória e a magnificência”.
“Utensílios que apresentavam uma grande variedade”(Ester 1, 7), se tratava dos utensílios do Templo (Beit Hamicdash); Assuero tinha se dado conta, por seus cálculos, que já haviam passado 70 anos e se os Judeus não haviam sido ainda libertados, eles já não o seriam mais e tirou então todos os Utensílios do Templo (Beit Hamicdash) e os usou. (Tratado Meguila).
“A toda a população presente em Shushan, a capital, tanto aos grandes quanto aos pequenos”(Ester 1, 5). Haman disse a Assuero: “O D’us de Israel odeia a depravação, decretemos que venham todos comer, beber e se entregar à libertinagem”. Quando Mordechai viu isso, ele proclamou: “Não vão comer na festa de Assuero, ele só os convidou para que se percam”. Mas não o ouviram e foram todos, comeram, beberam e sua conduta foi depravada. (Midrash Raba).
“O sétimo dia, ... ele ordenou trazer Vashti”(Ester 1, 10-11), era Shabat e os judeus comiam, bebiam e estudavam a Torá, enquanto os não Judeus se entregavam à libertinagem, era assim a festa desse incrédulo. (Tratado Meguila).
ASSUERO (Achashverosh)
“Este mesmo Assuero”(Ester 1, 1), o mesmo na sua maldade, do princípio ao fim. (Tratado Meguila)
- Porque tudo o que Assuero fez de bem para Ester, Mordechai e os Judeus emanava de D’us, já que ele mesmo, Assuero, era mau do princípio ao fim e isto está mencionado no princípio da Meguila, para fazer saber que tudo que é contado vem de D’us. (Maharal)
O REI – O SANTO BENDITO SEJA ELE
* Toda vez que está escrito na Meguila “o Rei”, sem outra especificação (sem Assuero), pode se tratar também do Rei do universo, o Santo Bendito Seja Ele.
HAMAN
Como sabemos que Haman é mencionado na Torá? Do que está dito: (Gênese 3): “Da árvore que te mandei não comer, comeste?”(Tratado Chulin).
* Por este primeiro pecado, a morte e o sofrimento foram decretados no mundo. Através deste versículo aprendemos que quando se cometem pecados o resultado é uma provação ou a morte.
* “Memuchan disse:” (Ester 1, 16) – se trata de Haman, o amalequita que estava pronto para o castigo. (Midrash Raba)
* “O rei retirou o seu anel” (Ester 8, 2) – o fato de tirar seu anel fez mais do que todas as profecias com respeito ao povo judeu, já que nenhum profeta conseguiu trazer de volta o povo para o caminho reto, enquanto que este gesto de tirar o anel o permitiu. (Tratado Meguila).
MORDECHAI
“Um homem judeu”(Ester 2,5) – que estudava a Torá todos os dias, não se havia contaminado com alimentos proibidos, não havia participado da festa de Assuero e estava pronto a dar sua vida para D’us, ao não prosternar-se diante de Haman. É por isso que ele mereceu o nome de “judeu” (Ialcut Shimoni).
HADASSA, É ESTER
Hadassa (o mirto); igual ao mirto que exala um bom perfume, assim os seus atos eram belos (Midrash Raba)
Ester – Ashtar em Persa = uma estrela brilhante, a corça da aurora”. (Tratado Meguila).
Graças ao mérito do pudor de Rachel, esta mereceu que Shaul seja seu descendente. E graças ao mérito do pudor e da discrição de Shaul, do qual se diz: “E a coisa referente à realeza ela não falou dela”, este mereceu que saia dele Ester que era pudica e discreta – “Ester não revelou”. (Tratado Meguila)
Ela ficou a mesma Ester, tanto na sua juventude como na sua velhice, tanto antes quanto depois da sua ascensão à realeza. (Ialcut Shimoni)
Onde se menciona Ester na Torá?
“Ocultarei minha face neste dia por causa de todo o mal que ele fez”(Deuteronômio 31) – Ester, da palavra ASTIR = ocultarei. (Tratado Chulin)
Há dois ocultamentos: - um da misericórdia (de D’us), e é então que ocorrem todas as desgraças do
decreto contra os Judeus;
- um da face (de D’us) durante a libertação (Nachmanides)
O decreto de exterminação parecia ser devido a Mordechai, que não havia se prosternado diante de Haman; e a libertação também ocorreu por causa de um milagre oculto, parecendo resultar da natureza das coisas. Esta é a razão pela qual o nome de D’us não é mencionado uma só vez em todo o rolo de Ester.
“ELES CONFIRMARAM E ACEITARAM”
“Os Judeus confirmaram e aceitaram”(Ester 9), confirmaram o que já haviam aceito.
Na revelação do Sinai, se diz: “Eles ficaram no pé da montanha” (Êxodo 19, 16): isso nos ensina que o Santo Bendito Seja Ele inverteu a montanha sobre os Judeus como uma bacia e lhes disse: “Se aceitarem a Torá, é bom, e se não, aqui será o vosso túmulo”.
Na época de Assuero ele a aceitaram novamente, por vontade própria, e por amor a D'us, graças ao milagre. (Tratado Shabat).
* Está escrito “Ele aceitou” no singular (em vez de “eles aceitaram”), já que da mesma maneira que no monte Sinai, isso ocorreu unanimemente, como um só homem.
Quando confirmaram e acrescentaram as Mitsvot de Purim, de livre e espontânea vontade, sem decreto ou obrigação da parte de D’us, provaram o essencial, a saber, que sua aceitação da Torá era voluntária. (Maharal)
* O jejum, o arrependimento e a oração no momento do decreto e a alegria expressa frente a D’us pelo reconhecimento e o acréscimo de Mitsvot, no momento da libertação, se fizeram pela convicção que era a mão de D’us que havia realizado tudo isso. Eles reconheceram que não havia nisso tudo nenhum acaso, e sim um milagre velado – prova do seu amor e da sua observância da Torá por vontade própria.
É por isso que este livro se chama “Meguilat Ester”, “a revelação do que está oculto”. MEGUILA da palavra GUILUI = revelação e ESTER da palavra HESTER = o que está oculto.
* “Eu esperei o Eterno que ocultou a Sua face da casa de Iaacov e tive esperança nEle”(Isaias 8); não há hora mais grave que aquela sobre a qual está escrito: “Eu velarei Minha face deles,” (Deuteronômio 31), e a partir deste momento, esperei nEle. (Ialcut Shimoni)
“Para os Judeus, houve luz e júbilo, alegria e honra” (Ester 8, 16).
(Laiehudim haita Ora Vesimcha Vesason Veicar)
“luz” – da Torá, Ora
“júbilo” – Iom Tov, Simcha
“alegria”- a circuncisão, Sasson
“e honra” – os Tefilin, Icar. (Tratado Meguila)
