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Rabinado do Rio
הרב הראשי ואב''ד ריא דע זשאניר
Alegria
Qual é a razão da parasha Lech Lechá ser considerada a mais alegre? A de Bereshit nos conta a criação do mundo. Ela nos diz o que D’us criou a cada dia, o universo maravilhoso que Ele fez em seis dias. Isto quer dizer que a parashá nos ensina os prodígios realizados por D’us mas não o que as criaturas fazem.
Pelo contrário, a de Noach nos conta as ações dos homens, como se comportaram mal, o que levou ao dilúvio e como Noach era, ele, um Tsadic, um justo.
Cada uma dessas duas parashot se dedica a um domínio diferente. A de Bereshit fala de D’us em cima, e a de Noacha fala do homem, em baixo. Não há, portanto, nenhuma relação entre ambas.
Como, neste caso, podemos nos ligar a D’us? É cumprindo Sua vontade, respeitando a Torá e as Mitsvot que podemos fazê-lo. Quando D’us nos deu a Torá, Ele permitiu que exista uma ligação entre Ele e os homens para que eles possam se aproximar dEle ao praticar as mitsvot.
A preparação da outorga da Torá começou com a parasha Lech lechá. É a primeira vez que D’us da uma ordem a Avraham e que este a cumpre. Ele deixa seu país, seus costumes, seus desejos e parte para fazer o que lhe é pedido: construir aqui em baixo uma morada para D’us.
É assim que começamos a nós ligar a D’us e é uma ligação maravilhosa que é reforçada com cada mitsvá que praticamos.
É por isso que a Parasha Lech Lecha é verdadeiramente alegre. Nas duas que a precedem nos falam somente de D’us ou somente dos homens. É só nesta, Lech Lecha que a ligação se estabelece entre eles pela ordem dada a Avraham. É neste momento que começa nossa ligação com D’us.
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A GRANDE RIQUEZA
Nossa Parasha fala da aliança que D’us conclui com Avraham, onde Ele lhe promete dar a terra de Israel aos seus filhos.
Uma das coisas que D’us promete nesta ocasião é que os judeus irão para o exílio no Egito já que eles “de lá sairão com grande riqueza”.
Não é só para pagá-los pelo trabalho muito difícil que os judeus tiveram que fazer no Egito que D’us lhes prometeu esta “grande riqueza”. Na realidade, estava nisso toda a finalidade do exílio. A prova é que, antes de sair do Egito, D’us pediu a Moshé que os judeus fossem solicitar aos egípcios seus objetos de ouro e de prata.
Isso tudo é difícil de compreender. De fato, se tivesse sido proposto aos judeus deixar o Egito mais cedo sem levarem esta “grande riqueza”, eles teriam aceito de imediato. Mas D’us não lhes propôs isso! É porque havia um objetivo especial pelo qual precisavam tirar do Egito essa “riqueza”...
O exílio do Egito tinha por finalidade elevar a D’us as “faíscas de santidade” que lá se encontravam. É esta a “grande riqueza” que os judeus levaram com eles! E eles precisavam fazê-lo por seu próprio bem, a ponto que, se isto não fosse realizado, Avraham teria ido se queixar com D’us.
Por que era para o bem dos judeus? Cada alma judia deve elevar certas “faíscas de santidade” que se encontram no mundo. Somente depois de fazê-lo sua alma é liberada, e também se eleva.
Isto é justamente o que nos ensina o exílio do Egito: é preciso agir no mundo material com as coisas materiais e, assim, elevar a D’us as faíscas que lá se encontram. É desta maneira que mereceremos ir, em breve, ao encontro de Mashiach.
