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Rabinado do Rio
הרב הראשי ואב''ד ריא דע זשאניר
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Parasha Devarim
PARASHAT DEVARIM –
Shabat hazon
Tradução R. Catran para o Kol Hamoshiach
O quinto Livro, “Devarim” significa textualmente “Palavras”. São as palavras que Moisés dirigiu a Israel antes de deixá-lo.
Antes de se separar do seu povo que ia atravessar o Jordão para penetrar na Terra prometida, Moisés dirigiu-lhe sua última repreensão. Para isso ele esperou a véspera da sua morte: não se faz sermão ao homem todos os dias, ele acabaria não escutando mais. É por isso que Moisés soube calar e aguardar os últimos dias.
O Livro Devarim se intitula também “Mishné Torá”, a repetição de toda a Torá. No mesmo Moisés repetiu as chaves do Judaísmo: a passagem do Shemá, os dez mandamentos, etc...
Ele acrescentou, claro, algumas leis novas, mas o conjunto constitui uma repetição em forma de advertências e bênçãos.
É também um ensinamento. Aquele que está consciente de ser judeu, de ter uma mensagem a oferecer, não deve jamais abaixar o braço, nunca confessar-se vencido. Como Moisés, ele deve influenciar seu meio sem descanso; com inteligência e no momento oportuno. E principalmente, utilizando sempre palavras firmes e doçura. “As palavras dos Sábios são proferidas na paz.” É neste preciso momento que elas devem sair do coração para entrarem no coração.
Resumo do Conteúdo da Parachá
DEVARIM
· A introdução das palavras de repreensão de Moisés ao povo.
· Moisés narra outra vez a história das suas andanças pelo deserto desde que deixaram o Sinai.
A. A indicação de juizes.
B. O episódio dos espiões.
C. A viagem no deserto.
D. A conquista de Sichon e Og.
E. A margem oriental do Jordão é destinada a duas tribos e meia.
Resumo: Moisés ensina ao povo judeu que ele vai entrar em Israel daqui a pouco. Ele lhes recorda o ocorrido desde a saída do Egito e a promessa de D’us de fazer os inimigos caírem em suas mãos.
A Parashá Devarim é sempre lida no último shabat antes de 9 de Av. Este Shabat tem um nome particular, “Shabat Chazon”, de acordo com a Haftará do dia, que começa com as palavras “Chazon Iechaiahu”.
Com respeito à palavra “Chazon”, o Rabi Levi Itschac de Berditchev ensina: “Chazon” quer dizer uma visão. Isto é que o Shabat Chazon é o “Shabat da visão”, em que D’us nos mostra de longe o terceiro Beit Hamicdash. É o shabat em que cada judeu o vê.
Rabi Levi Itschac nós explica isto por meio de um exemplo. Um pai tinha preparado uma roupa muito bonita para seu filho. Mas este não prestou atenção e a rasgou. O pai preparou outra mas o filho também a rasgou. O que fez o pai? Preparou-lhe uma terceira mas não a deu ao filho. Contentou-se em mostrá-la de vez em quando ao mesmo, dizendo-lhe: “olha, se você se comportar bem, eu te darei a roupa!” O pai fez isso para levar o filho a se comportar como se deve. Quando ele perceber que ele está se comportando melhor, ele lhe dará a roupa, sem esperar.
Do mesmo modo, D’us nos deu o primeiro Beit Hamicdash. Infelizmente, ele foi destruído por causa da nossa má conduta. Então D’us nos deu um segundo; uma vez mais, nos comportamos mal e ele foi destruído. O que fez D’us? Preparou-nos um terceiro Beit Hamicdash mas não o entregou. Ele nos é mostrado de vez em quando para que melhoremos a nossa conduta. Ele nós diz: “Quando se comportarem melhor, Eu lhes darei o Beit Hamicdash!” Quando D’us ver que nos comportamos bem, Ele nos dará o mesmo.
É justamente no Shabat Chazon que D’us nós mostra o terceiro Beit Hamicdash. E ele o mostra a todos, não apenas aos Tsadiquim, aos Sábios, aos Justos! Pelo contrário, Ele o mostra principalmente àqueles que não se comportam bem, para que melhorem.
A alma de cada judeu vê o terceiro Beit Hamicdash e isto toca também o corpo de cada um. Queremos tanto tê-lo que o corpo se comporta melhor, muda todos os seus hábitos.
A Chassidut nos ensina o que quer realmente dizer shabat Chazon, que vemos nele o Beit Hamicdash. Devemos lembrar-nos sempre dele para comportar-nos cada vez melhor.
Assim mereceremos ver, muito em breve, o terceiro Beit Hamicdash.
Bein Hametsarim
Damos o nome de Bein Hametsarim (“entre os limites”) às três semanas que vão desde o jejum de 17 de Tamuz, que lembra a primeira brecha feita nas muralhas de Jerusalém, até 9 de Av, dia-aniversário da destruição do Beit Hamicdash, do Templo.
Após a destruição do primeiro Templo, D”us mostrou ao profeta Iechezquel (Ezequiel) como deveria se fazer a sua construção. Ele mandou-o ir e informar ao povo judeu.
Iechezquel disse a D’us: “Mestre do mundo, estamos ainda no exílio, na terra dos nossos inimigos e Tu me dizes para ir e ensinar aos judeus como deve ser feito o Templo? E eles podem, por acaso, construí-lo? Deixe-os até que saiam do exílio então eu irei falar com eles.”
D’us respondeu: “Por que Meus filhos estão no exílio, deveria se abandonar a construção do Beit Hamicdash? Estudá-lo na Torá é tão importante quanto construí-lo! Diga a eles para estudar como construi--lo; e para recompensá-los, considerarei que é como construi-lo”.
A construção do Beit Hamicdash não é nunca abandonada, mesmo durante o exílio. Quando os judeus estudam como era feito o Templo, na Torá, na Mishná (a Torá Oral) ou no Rambam (Maimônides), D’us considera que estão construindo-o!.
A Torá ensina: “Façam para Mim um Santuário e Eu residirei entre vocês”. Este mandamento é eterno, não pode nunca desaparecer, em nenhuma época. Quando se está no exílio, ele é respeitado estudando como está feito o Beit Hamicdash. Ao fazê-lo, não nos contentamos com a lembrança do Templo mas cumprimos o mandamento de construi-lo.
Durante as três semanas entre 17 de Tamuz e 9 de Av, o período em que o Templo foi destruído, fazemos todos os esforços para ocupar-nos com a sua construção, estudando o que a Torá nos ensina a este respeito:
- na Parashá Terumá e Tetsavé, com respeito a Mishcan, o Santuário,
- no livro de Iechezquel, com respeito ao terceiro Beit Hamicdash,
- no tratado de Midot, com respeito ao segundo Beit Hamicdash,
- no Rambam, que nos da as leis do Templo.
Ao estudar tudo isso, mereceremos ver o Beit Hamicdash reconstruído.
A esse respeito, quem vai construir o Beit Hamicdash?
O Rambam nós ensina que é um homem que o construirá, Mashiach.
Entretanto, o Midrash explica que é D’us, Ele mesmo, que o construirá e que ele descerá do céu todo construído.
Então quem é que vai finalmente construí-lo? Cada um uma parte!
Tudo o que o tratado Midot nos diz e que entendemos muito bem, é que o homem o construirá. Mas tudo que está descrito no livro de Iechezquel, que não entendemos muito bem, é que D’us é Quem o fará.
E já que D’us vai participar desta construção, o terceiro Beit Hamicdash não será nunca mais destruído, e existirá para sempre!
MENACHEM AV
Nossos sábios dizem que “quando começa o mês de Av, reduz-se sua alegria”. A tradição chassídica propõe outra leitura desta sentença: “quando começa o mês de Av, diminui-se (o aspecto negativo) através da alegria”.
O costume quer que este mês seja chamado Menachem Av, o “Pai consolador”. Entretanto, o adjetivo “consolador”, Menachem, está colocado antes do substantivo, “Pai”, Av, tal é a importância deste consolo, que será revelado plenamente com a vinda de Mashiach.
O início do mês de Av é o momento para intensificar o estudo da Torá e a doação de Tsedacá, como se diz “Sion será liberada pelo julgamento (a Torá) e seus cativos pela Tsedacá”. De acordo com a tradição chassídica, organiza-se diariamente durante os nove primeiros dias do mês, a conclusão de um tratado talmúdico com a finalidade de introduzir neste período, na medida do possível, toda a alegria permitida pela Torá.
Nossos Sábios dizem que a partir de 15 de Av, as noites se prolongam. Ora, diz o Zohar, “a noite só foi criada para o estudo”. Convém, portanto, que a partir desta data se aumente o estudo da Torá.
No dia 20 de Av, dia da Hilulá de Rabi Levi Itschac, o pai do Rebe Shlita, é também definido pelo Talmud como o “dia do sacrifício da madeira” para uma determinada família do povo de Israel, que alcançava assim o mais alto nível definido pelo Rambam no cumprimento da Mitsvá de Tsedacá, ao oferecer a madeira para os sacrifícios dos mais necessitados, sem sequer conhecê-los. Mas esta data é também a da doação de si próprio. De fato era proibido cortar madeira para o Templo depois de 15 de Av e esta família devia então juntar muito mais madeira do que a que ela oferecia. Se uma parte desta madeira tivesse vermes, ela não podia ir cortar mais galhos.
O Rebe Shlita tem, em geral, o costume de receber em Iechidut os convidados que vieram passar 20 de Av ao seu lado. Esta Iechidut é a última do ano, já que em Elul não há.

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