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SHAVUOT
Shavuot
A festa de Shavuot é particular pois ela celebra o dom da Tora, que está na base de toda existência. É por este motivo que a festa de Shavuotsó dura um dia (ao qual adicionamos, fora de Eretz Israel é claro, um segundo dia introduzido pelos Sábios ao dia seguinte de cada festa, pelos Sábios). Também, nenhuma prática específica caracteriza esta festa. Na verdade, a Torá é um ponto único que não podemos segmentar e que deve ser interiorizado neste dia.
A parte oculta da Tora foi então igualmente dada, do mesmo jeito que “as explicações dadas pelos eruditos de cada geração”. É daí que vem a importância deste dia. Muito mais, diz-se que “uma nova Tora irá emanar de mim”, durante a vinda do Mashia’ch. Apesar disto, os Sábios afirmam “o Dom da Toránão ocorrerá uma outra vez”.
O Dom da Tora tornou-se possível graças à unidade e a submissão dos filhos de Israel. O versículo na verdade diz “Israel acampou na frente da montanha”e , comentando este versículo, o Rashi disse; “como um homem somente, com um coração só”. A unidade de Israel é de fato o receptáculo das mais altas revelações.
O Rabbi Shlita destaca a importância de levar as crianças, até mesmo as menores, a Sinagoga, no dia de Shavuot, a fim de ouvir a leitura dos Dez Mandamentos. Na verdade, as crianças foram as garantias ao Dom da Tora. Todo ano, nesse dia, a Tora é novamente dada, assim que for dito: “estes dias são comemorados e revividos”. As crianças devem então estar presentes e afirmar ainda mais uma vez seu papel de garantia.
Várias razões explicam o costume observado em muitas sinagogas, a saber, a leitura do Livro de Rute no 2o dia de Shavuot: 1) Shavuot é o aniversário do nascimento e da morte do rei David e o livro de Rute indica a linhagem do rei David. Boaz e Rute eram os bisavôs de David; 2) As cenas da colheita são apropriadas para a "Festa da Colheita"; 3) Rute era uma mulher sincera que havia se convertido ao Judaísmo com todo o seu coração. No dia de Shavuot todos os judeus eram "prosélitos", já que aceitaram a Torá e todos os seus preceitos.
também todos os maus sentimentos que emanam da Klipa e do “outro lado” da kedusha, a santidade.
Os chachamim dizem que a Torá foi entregue no Midbar (deserto). O deserto é um lugar ermo, um lugar sem dono onde cada um pode fazer o que quer. Precisamente por isso Hashem deu a Torá no deserto dizendo com isso que a Torá não é herança de ninguém em especial e que não pertence a nenhuma família ou pessoa. A Torá é uma coroa que quem quer que se esforce vai poder receber. Existem 3 coroas. A dos Cohanim, que D’us deu para Aarão e seus descendentes. A da realeza, atribuída a David e seus descendentes. Mas a coroa da Torá, a mais elevada das 3, é de todos e pode ser adquirida apenas pelo esforço e dedicação pessoais e não por herança.
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O Talmud conta que Rabi Aquiva teve uma discussão com Iehuda bem Popus, o qual argumentava que na situação de perseguições em que viviam não poderiam nem deveriam estudar ou ensinar Torá. Pensou que os judeus poderiam resistir aos romanos sem estudo da Torá e sem sacrifícios pessoais (messirut nefesh). Rabi Aquiva, pelo contrário insistiu com as aulas de Torá, e o estudo nas Ieshivot; para explicar a sua dedicação à Torá deu, ironicamente, o seguinte exemplo.
Uma raposa estava à beira do rio, faminta. Viu os peixes nadando desesperados em todas as direções. Indagando sobre o motivo desta atitude, os peixes afirmaram estarem com medo de serem pescados pelo homem e assim morrerem. A raposa, astuta, e prevendo uma deliciosa refeição, convidou os peixes a virem para a terra onde ela mesma os defenderia e os salvaria das garras do homem.
Os peixes então lhe responderam:
- Não entendemos como você pode ser chamada o mais esperto dos animais! Se na água, que é o nosso meio natural, têm perigos e podemos ser capturados, o que seria sem a nossa água e o oxigênio que ela fornece? Certamente morreremos.
A água do judeu, o seu meio natural, é a Torá.
Sem estudar diariamente, sem dedicação, não podemos sobreviver à assimilação e à alienação geral.
A Tora do Sinaï
“A Tora que Moisés nos ordenou é uma herança da assembléia de Yaacov”, Dvarim, 33:4
A TORA ESCRITA
- A Tora (Pentateuco)
e os Comentários
Berechit Zohar
Chmoth-Mekihilta Midrach-Rabbah
Vayikra-Sifra Midrach Tan´houma
Bamidbar-Sifri Yalkuth Chim´oni
Dvarime-Sifri Etc.
- Os Profetas
Josué, Os Juizes, Samuel, Os Reis, Jeremias, Ezequiel, Isaïe, Osée, Joel, Amos, Obadia, Jonas, Michée, Nahum, Habacouc, Céphania, Aggée, Zacharia, Malachia.
- Os hagiógrafos, (as Escritas)
Ruth, o Livro dos Salmos, Job, o Livro dos Provérbios, o Livro do Eclesiasta, o Cântico dos Cânticos, A Lamentações, Daniel, o Livro de Esther, Ezra, Nhémie, o Livro das Crônicas.
- Os Comentários, (sobre os profetas e os Hagiografos)
Yalkouth Chim´oni, Outros Midrachim.
- A Michnah:
Zéraïm, Moede, Nachime, Nezikine, Kodachime, Taharoth.
- Boraïta. - Tossefa
- Talmud Yeruchalmi. - Talmud Bavli
Techuvoth Rabanan seburaï –
Techuvoth ha Gheonim.
Alfas,
Rambam,
Rach,
Turim,
Choul´han-Aroukh
A CADEIA DA TRADIÇÃO
Hebraico Anos depois da Criação
2448 Moisés recebe a Torá no Monte Sinaï
2448 Josué-Eleazar
2516 Pinhas- os anciãos 2516-2830, e os juizes
- Othniel até 2566 - Yaïr até 2764
- Ehud até 2636 - Jephté até 2787
- Samgar , até 2636 - Ivtzan (Boaz) 2793
- Barak-Dborah, até 2676 - Elon, até 2803
- Gedeon e filho até 2719 - Abdon, até 2811
- Tolla, até 2742 - Samson , até 2830
2830 Eli e seu Beth Din (Corte de Justiça)
2870 Samuel e seu Beth Din
2884 David e seu Beth Din
2962 Ahiya de Silo e seu Beth Din
2924 O profeta Eli
3047 O profeta Elisée
3055 Jéhoyada o sacerdote
3070 Zacharie seu filho
3090 Osée filho de Béeri
3110 Amos
3140 Isaïe
3160 Michée
3190 Joel
3240 Nahoum
3254 Habacouc
3280 Céphania
3316 Jeremie
3350 Baroukh bem Nériyah
3370 Ezra e seu Beth Dine (os membros da Grande Assembléia:
Daniel,Mordechai, Néhémie, Hanania, Michael, Azaria, etc.)
3400 Siméon Hatzadik (o Justo) o último membro da Grande Assembléia
3460 Antigone de Sokho
3500 Jossé ben Joezer e Jossé ben Johanon
3560 Josué ben Perachia e Nittaï de Arbelles
3621 Juda ben Tabbaï e Siméon ben Chatach
3722 Chmaïa e Avtalyon
3728 Hillel e Chammaï
3768 Rabban Chimon ben Hillel e Rabbi Johanan ben Zackaï
3800 Rabban Gamliel ben Chimon e discípulos do Rabbi Johanan ben Zackaï
3810 Rabban Chimon ben Gamliel e Rabbi Akiba
3828 Rabban Gamliel e discípulos do Rabbi Akiba
3881 Rabban Chimon ben Gamliel
3910 Rabbi Yehuda Hanassi-redator da Mishnah
3979 Seus filhos: R. Simon e R. Gamliel,
e seus discípulos: R.´Hiya, Rav, Samuel, R. Johanan
4010 R. Huna, R. Judá, R. Nahman, R. Kahana
4060 Rabbah e R. Joseph
4085 Abaié e Rava
4127 Rav Achi e Ravina
4260 O Talmud é acabado pelo Rav Achi, Ravina e seus discípulos
Torá e Massorah
A. A Torá escrita, (Torá Chebictav)
O Pentateuco, os Profetas, os Hagiografos.
[O “TeNaKh, abreviação de Tora (os 5 Livros), Neviim (os Profetas), Ketuvim (as Escritas)], (A Bíblia)
1. O Pentateuco. (Os cinco Livros de Moisés).
Moisés escreveu os cinco livros da Tora. Mesmo as frases que se relacionam a sua própria pessoa foram escritas por ele, mas na terceira pessoa, pois cada palavra foi ditada por D´us.
Os 613 Mandamentos. A Torá narra como D´us criou o universo, a origem da humanidade começando por Adão (Adam) e Eva (´Hava) que foram feitos “segundo a imagem de D´us”, a vida de Abraão (Avraham), Isaac (Ishak) e Jacob (Yaacov), como o povo judeu se tornou uma nação escolhida por D´us para criar “um reinado de sacerdotes e uma nação santa”. A Torá possui 613 prescrições, sendo 248 obrigações (ordenando o que temos que fazer) e 365 defesas (ordenando o que não devemos fazer). Os preceitos e mandamentos se relacionam com cada fase da vida de um judeu, no que diz respeito ao jeito de venerar D´us, a fim de atingir o nível moral mais elevado.
2. Os profetas:
Os Livros dos Profetas compreendem: Joshua, os Juizes, Samuel, os Reis, Jeremia, Ezequiel, Isaïe e os “Treassar “: os Doze Profetas, Osée, Joel, Amos, Obadia, Jonas, Michée, Nahoum, Habacouc, Céfania, Aggée, Zacharia, Malachie.
3. Os Hagiografos
Eles compreendem: Ruth, os Salmos, Job, os Provérbios, o Eclesiasta, o Cântico dos Cânticos, as Lamentações de Daniel, Esther, Ezra e as Crônicas.
Todos os Livros foram escritos por um ou outro de nossos profetas com a inspiração Divina “Roua´ch Hakodeche”.
Os Livros de Samuel, dos Reis, d´Ezra, e das Crônicas são subdivididos em : Samuel I e Samuel II; Reis I e Reis II; Ezra e Nehemie; Crônicas I e Crônicas II.
Nós tivemos no total 48 Profetas e 7 profetas mulheres cujas profecias foram registradas por causa de sua importância eterna.Tiveram outros profetas, em Israel, o tempo todo, mas como estes tinham visões restritas somente a sua época, eles não foram registrados.
B. A Lei Oral. (Tora Chebal Peh)
1. Massorah (tradição)
Além dos Preceitos, Mandamentos e Interdições que encontramos na Torá, D´us deu a Moisés as leis que ele aprendeu de cor para transmiti-las oralmente a seus sucessores que, por sua vez, deviam fazer com que elas fossem respeitadas de geração em geração. (Eis a explicação da palavra “Massorah” que quer dizer: transmitir). Assim, nós respeitamos numerosas leis e costumes transmitidos pela tradição, como se eles estivessem escritos na Tora.
A Masorah compreende tudo o que Moisés aprendeu de D´us sem anotar por escrito, mas transmitindo oralmente a seus sucessores. A Massorá passou de geração em geração na ordem seguinte:
Moisés a transmitiu a Josué, Josué aos anciãos, os anciãos aos profetas, os profetas aos membros da grande assembléia (durante o exílio da Babilônia). O último membro da grande assembléia era Simon o justo (ele era grande Sacerdote do Segundo Templo). Ele transmitiu a tradição a Antigone de Sokho.
Depois, a Tora oral foi transmitida na seguinte ordem:
Jossé, filho de Joéser e Jossé, filho de Johanan.
Josué, filho de Pera´hia e Nittaï de Arbelles,
Judá bem Tabbaï e Simeon bem Chata´h.
Chmaïa e Avtalyon.
Hillel e Chammaï,
Rabbi Johanan, filho de Zackaï e Rabban Shimon, filho de Hillel (Hazakene, o primeiro).
Rabban Gamliel (Hazaken) filho do Rabbi Shimon,
Rabbi Eleizer,
Rabbi Josué, filho de ´Hanania,
Rabbi José o Sacerdote,
Rabbi Simeon, filho de Nathanael e Rabbi Elazar, filho de Ngaroch,
Rabbi Akiba e Rabban Chimon, filho de Gamliel,
Rabban Gamliel,
Rabbi Nehemia,
Rabbi Shimon, filho de Yo´haï,
Rabbi Elazar, filho do Rabbi Simeon,
Rabbi Meir,
Rabbi Yehuda,
Rabbi Elazar, filho de Chamoua,
Rabban Shimon, filho do Rabban Gamliel,
Rabbi Yehouda Hanassi, filho da Rabban Chimon, conhecido sob o nome de
“ Rabbénu Hakadoch” (Nosso Santo Mestre) ou simplesmente “Rabbi”.
2. A Michnah:
De Moisés até Rabbenu Hakadoch as leis da Tradição foram aprendidas de cor e transmitidas oralmente de geração em geração. Entretanto, Rabbenu Hakadoch, temendo que as dificuldades e as perseguições que iam aumentando impedissem os judeus de se lembrar de todas as leis da Massorah, decidiu registrá-las por escrito. Grande erudito e também rico, ele chamou os maiores Sábios de sua época e consignou por escrito todas as leis orais e todas as interpretações da Tora que eles tinham aprendido de seus Mestres.
Eles dividiram todas esses grandes Conhecimentos em seis partes:
1) Zeraïm (Sementes) – Leis da agricultura.
2) Moede (Periodos) – Leis que regem o Shabat e as festas.
3) Nachim (Mulheres) – Leis que se referem ao casamento.
4) Nezekin (Os danos) – Leis civis e criminais.
5) Kodachim (Coisas santas) – Leis que se referem aos sacrifícios no Templo de jerusalem. 6)Taharoth (Pureza) – Leis que se referem à pureza e impureza.
Além do mais,
cada parte foi subdividida em tratados (Messikhtoth),
cada tratado foi divido em capítulos e
cada capitulo foi dividido em Michnayoth.
3- A Guemara:
- As Michnayoth foram escritas com muita precisão, sem discussões e divergências de opinião. Mais tarde, os discípulos do Rabbenu Hakadoch discutiram e examinaram essas Michnayoth de uma maneira mais aprofundada nas “Tossefoth” e “Braïtoth”.
- Os grandes Sábios que viveram depois da redação e do final da Michnah e que estudaram, examinaram, discutiram e interpretaram as Michnayoth, foram chamados Amoraïm o que quer dizer “doutores do Tamud” ou “comentadores”. Assim, as Michnayoth foram estudadas e aprofundadas nas grandes Yechivoth de Israel e na Babilônia, mais ou menos 400 anos depois da destruição do Segundo Templo.
- Finalmente, Rav Achi, um dos maiores Sábios de sua época e que não era somente erudito, mas também rico, decidiu escrever as leis e interpretações que sua geração tinha recebido oralmente da precedente, com medo de que muitas leis e comentários pudessem ser esquecidos, devido às dificuldades e aos sofrimentos que se multiplicavam contra o povo judeu. Com Ravina e outros Chefes de Yechivoth da Babilônia, eles as juntaram e construíram a Guemara .
– o Talmud Bavli (Talmud da Babilônia) que, aos olhos dos judeus é considerado sagrado e estudado até hoje em dia. Os Sábios de Israel já tinham recolhido o Talmud Yerouchalmi ( Talmud de Jerusalém) que é também sagrado e que os sábios judeus estudam até hoje.
3. Rabbanan Sebourai:
Chamamos assim os Sábios que viveram depois da redação e da finalização da Guémara. Estes, não adicionaram nem tiraram nada do Talmud, tentaram somente compreendê-lo e interpretá-lo.
4. Gheonim:
chamamos assim os grandes Sábios, sucessores dos Rabbanan Sebouraï.Eles foram durante muitos anos os chefes das academias Tamudicas da Babilônia. O último dos Gheonim era o Rav Haï Gaon.
5. Richonim e A´haronim: (primeiros e últimos codificadores).
Depois dos Gueonim, vieram os grandes eruditos como
Rabbenou Hananel,
Rabbi Issac Alfassi,
Rabbi Gherchom Meor Hagola “ A Luz da Diáspora”,
Rabbi Josef Ibn Migach,
Rachi,
Rambam (Maïmonides) e outros.
Rachi (Rabbi Salomon Its´haki) tornou-se famoso para sempre pelos seus comentários da Tora e do Talmud, pois, sem seus comentários teria sido quase impossível compreender a Tora ou o Talmud, Maïmonides também fez seu nome tornar-se imortal pelo seu “Mishnei – Tora”, a codificação de todas as leis de Israel.
Os netos do Rachi com outros Sábios eminentes compilavam os “Tossafoth”.
Grandes Sábios que viveram mais tarde recolheram as decisões e acordos definitivos que se referiam às leis controvérsias, codificadas pelos Richomim, e as arrumaram da maneira correspondente.
O mais famoso desses juristas foi o Rabbi Jacob, filho do Rache
ou Rabbi Acher, filho de Ye- hiel.
Rabbi Jacob é o autor dos “Turim”.
Mais tarde, o Rabbi Joseph, filho do Rabbi Efraïm (Karo) examinou novamente as decisões jurídicas e as reformulou no seu famoso Livro “Choul´han-Aroukh” (Mesa arrumada) para que cada judeu pudesse aprendê-las e compreendê-las.
Cada geração possui grandes eruditos cujo conhecimento da Tora serve de guia e de luz para Israel inteiro. A santa Torá – a Torá escrita, assim como a Torá oral, é um presente Divino que nos foi dado no Monte Sinaï pelo intermediário de Moisés que a transmitiu a seu sucessor Josué e assim por diante, até hoje em dia. Como D´us é eterno, a Torá que ele deu é eterna também e, estudando a Torá e observando suas leis e seus mandamentos, o povo judeu é eterno também.
A MISHNAH
I - ZRAIM
Brakhoth
Peah
Dmaï
Kil´aïm
Chviith
Trumoth
Maasroth
Maasser-Chéni
´Hallah
Orlah
Bicurime
II - MOED
Chabath
Eruvine
Pssa´chim
Yuma
Sucah
Yom-Tov
Roch-Hachanah
Taanith
Meghilah
Moède-Katan
´Haghigah
III - NACHIM
Yebamoth
Ctouboth
Ndarime
Nazir
Sottah
Ghitine
Kidouchin
IV - NEZIKIN
Baba-Kamma
Baba-Mtzia
Baba-Bathra
Sanhedrin
Maccoth
Chvouoth
Edayoth
Avodah-Zarah
Aboth
Horayoth
V- KODACHIM
Zva´him
Mena´hoth
´Hullin
Be´horoth
Erkhin
Tmurah
Critoth
Meilah
Tammid
Midoth
Kinim
VI TAHAROTH
Kelim
Ohaloth
Negaïm
Parah
Taharoth
Mikvaoth
Niddah
Ma’hchirin
Zavim
Tvul-Yom
Yadaïm
Uktzin
Algumas datas importantes do início da História Judaica
D´us criou Adão e Eva no sexto dia depois da criação do mundo
Falecimento de Adão aos 930 anos 930
Noé 1056-2006
O dilúvio 1656
Abraão 1948-2123
Isaac 2048-2228
Jacob 2108-2255
Os filhos de Israel no Egito (escravidão) 2238-2448
Moisés 2368-2488
O êxodo do Egito 2448
A revelação no monte Sinaï e a promulgação da Torá 2448
Os judeus no deserto 2448-2488
Os judeus entram no país de Canaan 2488
O rei David 2854-2924
O rei Salomão 2912-2964
Construção do Primeiro Templo 2928
Morte de Salomão. O reinado é divido em dois 2964
Destruição do Primeiro Templo 3338
Exílio na Babilônia 3338-3408
O Milagre de Pourime 3404-3405
Construção do Segundo Templo 3408
O Milagre de´Hanouccah 3622
Destruição do segundo Templo 3828
Redação da Mishnah aprox.4000
Redação do Talmud da Babilônia aprox.4260
Rabbanan Sebouraï 4260-4300
Gheonime 4349-4798
Rav Saadia Gaon 4642-4702
Rav Haï Gaon 4699-4798
Rabbi Issac Alfassi – Rif 4773-4863
Rabbi Salomon Its´haki – Rachi 4800-4865
Rabbi Jacob bem Meïr (Rabbenou Tam) um dos principais Autores dos Tossafoth 4860-4931
Rabbi Moché ben Maïmon – “ Rambam” ou Maïmonide 4954-5029
Rabbi Salomon ben Abraham ibn Adereth – “Rachba” 4995-5070
Rabbi Acher ben Ye´chiel – “Rache” aprox. 5010-5087
Rabbi Jacob (seu filho) “Baal Hatourime” aprox. 5029-5100
Rabbi Joseph Karo “Bal Hachoul´han Aroukh” 5248-5335
Expulsão da Espanha 5252
Rabbi Moché Isserles – “Ramo” 5280-5332
Rabbi Issac Luria “Ari” 5294-5332
Teshuvá com o estudo da Tora
A Tora é o “prazer escondido” de D’us. Neste sentido, ela transcende a criação. Quando D’us a revela, ela se torna a sabedoria de D’us. Desde então, o homem pode, por seu intermediário, realizar uma união extraordinária entre D’us e ele. Na verdade, aquele que estuda pouco a Tora pode, com esforços, dominar o tema. Paralelamente, ele é dominado pela Tora e não pode durante o estudo se consagrar a mais nada. Nenhuma outra situação é, aqui em baixo neste mundo físico-material, comparável a esta união que permite ao homem ao mesmo tempo dominar a Sabedoria de D’us e ser dominado por Ela. (Ver Estudo da Tora)
Diferenciamos a parte revelada da Tora da parte escondida da Tora. A primeira é constituída pelo Talmud e pelas Halahot, as Leis. Nesse ponto de vista, ela é limitada e podemos imaginar que conhecemos toda a Tora. Assim, o Rambam disse, na introdução de seu Michné Tora, que podemos, estudando seu livro, conhecer todas as leis da Tora. A parte oculta da Tora corresponde ao Midrash e a Kabala. Ela é expressa por termos do intelecto pela Chassidut. Todavia, essas duas partes formam uma só, a Tora. De maneira alusiva, a parte revelada da Torase chama “água”, “pão”, “carne”, enquanto que a parte oculta é o “vinho” e o “óleo”. Neste sentido, o óleo se refere, em relação ao vinho, aos segredos mais escondidos. Na verdade, quando amassamos a uva, o suco aparece imediatamente. A oliva, em compensação, deve ser fortemente amassada para que o óleo escorra.
O homem que estuda a Tora pode se libertar das coisas do mundo e até mesmo dominá-las. Qualquer situação que ele deverá confrontar pode ser trocada por uma fase do estudo. Assim, dizem os Sábios se referindo ao exílio do Egito, “a argamassa, Homer, pode ser trocado pelo raciocínio dedutivo “a fortiori” da Tora, Kal Vahomer,e o tijolo, Levena, pode ser trocado pelo estabelecimento da Lei, Lioun Halaha”.
Por outro lado diz-se que a Torá “fala das criaturas celestes e faz alusão as criaturas terrestres”. Assim, ela descreve antes de tudo as manifestações mais elevadas da Divindade, até mesmo quando ela parece tratar dos problemas mais materiais. A Chassidut permite perceber a espiritualidade da Tora.
A Tora deve iluminar o mundo. Muito mais, tudo aquilo que aparece na criação passa por seu intermédio. É por isso que se diz que “a Tora foi dada para realizar a paz no mundo”. Destaca-se também que “a Torá não está no céu”. É aqui em baixo que ela é decidida e o tribunal celeste aceita a decisão do tribunal terrestre. Ela é, por outro lado, o meio de elevar a matéria do mundo em função de suas decisões de Lei pelas autoridades ortodoxas habilitadas . Assim, o homem decide, ele mesmo de que maneira ele transformará o mundo, para construir aqui a residência de D’us.
Estudo
O Tanyaexplica que o homem que estuda a Tora pode realizar entre ele e D’us “uma união extraordinária que não pode ser comparada com nenhuma outra aqui nesse mundo”. Na verdade, aquele que analisa um conceito consegue dominá-lo. Paralelamente, ele é também envolvido e dominado por ele, não podendo pensar em outra coisa ao mesmo tempo. Ora, materialmente, é impossível dominar e ao mesmo tempo ser dominado por um mesmo elemento. Somente a Tora pode realizar tal fato. Diz-se por outro lado, que “Sua sabedoria e Ele formam Um só”. Assim, por este estudo, o homem realiza uma união profunda entre ele e D’us.
Por outro lado, o homem que estuda a Tora usa, da maneira mais positiva, meios intelectuais dados por D’us. Nesse caso, ele tem a possibilidade de conseguir uma representação exata do conceito que ele percebe. É assim então que ele afirma a elevação de sua pessoa, o intelecto sendo o atributo do homem, enquanto que os sentimentos ocorrem também nos animais.
B’SD
A Torá: a melhor das mercadorias
Hashem louva a Sua Torá nestes termos: “A Torá é uma mercadoria incomparável. Ela possui qualidades que não poderíamos encontrar em nenhum outro lugar.”
1. Um homem que inicia um novo negócio não tem certeza do sucesso da sua empresa. É possível até que ele perca todo seu capital. Por outro lado, se alguém estuda a Torá ele só pode ganhar com isso.
2. Se dois homens de negócio fazem comércio entre eles, cada um vai possuir apenas um bem após a venda do seu bem de origem. A Torá é superior. Se dois alunos sábios (Talmidei Chachamim) se encontram, estudam juntos, e trocam suas idéias, no final cada um deles vai dobrar seus conhecimentos de Torá. Cada um transmitiu ao outro seu próprio saber sem sofrer nenhuma perda e ainda o aumentou com os conhecimentos do próximo.
3. Um homem de negócio que está carregando bens preciosos, vive com o temor constante de ser roubado. A Torá é superior, já que ninguém pode retirar o conhecimento da Torá do outro.
4. Costuma ser caro armazenar e proteger os bens além das inúmeras penas que isso vai gerar. Não é assim com a Torá. Não somente ela não precisa de nenhuma proteção, como também ela vai proteger aqueles que a estudam.
5. Ao comprar bens, ninguém pode adquirir a pessoa do vendedor. Mas aquele que domina as palavras da Torá adquire com isso Hashem.
6. Depois de ter dado a Torá, Sua filha bem amada, ao Clal Israel, Hashem lhe pediu para construir um altar (Mishcan) onde Sua Shechina poderia residir de maneira permanente sobre esta terra.
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